Acusado de querer matar Trump terá que se defender sozinho em julgamento

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Em um twist que parece saído de uma novelinha americana, Ryan Routh, um homem de 59 anos acusado de planejar o assassinato do ex-presidente Donald Trump, pode finalmente ter seu desejo realizado: representar-se judicialmente. A juíza Aileen Cannon atendeu ao pedido inusitado e permitiu que ele assuma a defesa própria, com um detalhe importante – ele precisará contar com um advogado suplente para garantir que tudo saia conforme planejado.


Uma relação de amor e ódio com a lei

Routh, residente no Havaí, está na mira da Justiça por tentativa de assassinato contra Trump, além de outros crimes relacionados a armas. O caso teve início quando ele foi preso em setembro do ano passado após fugir e ser encontrado armado perto de um campo de golfe onde Trump estava jogando.


Os advogados públicos que inicialmente assumiram o caso já haviam pedido sua destituição, argumentando que a relação entre cliente e defensores havia se rompido. Em documentos judiciais, os próprios advogados admitiram que Routh se recusou repetidas vezes a se reunir com eles.


As cartas que contaram (e quebraram) tudo

O que levou Routh a querer se defender sozinho? Segundo documentos, meses antes da prisão, ele deixou uma caixa de cartas não identificadas. Em uma delas, endereçada ao 'Mundo', Routh desabafava:


“Esta foi uma tentativa de assassinato contra Donald Trump, mas lamento muito ter falhado com vocês... Fiz tudo o que pude e me esforcei ao máximo. Agora, cabe a vocês terminar o trabalho; e oferecerei 150 mil dólares [R$ 828 mil] a quem conseguir completá-lo”

É como se Routh estivesse jogando um desafio para o mundo. E, de certa forma, ele está conseguindo chamar atenção – mas talvez nem tanto quanto desejava.


Sem precedentes e com jeitão de filme

Este caso é raro, não só porque alguém tentou assassinar Trump两次durante a campanha presidencial (a primeira ocorreu em um comício na Pensilvânia, onde um homem armado matou uma pessoa e feriu o ex-presidente), mas também porque estamos assistindo a um drama judicial que mistura elementos de thriller e reflexão sobre a obsessão humana.


Para os amantes de crime e justiça

Enquanto Routh se prepara para defender-se sozinho, o mundo observa curioso. Será que ele conseguirá convencer a Justiça de sua inocência? Ou será que esta será mais uma história de como a obsessão pode levar a resultados inesperados? Apenas os tempos dirão.

Rafael Pereira

Rafael Pereira

É sempre fascinante assistir à dança da Justiça, especialmente quando envolve figuras públicas e histórias cheias de drama. Ryan Routh parece ter entendido que defender-se sozinho não é apenas um direito constitucional – é uma espécie de arte. Que ele faça isso bem!

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