Afinal, o tênis é uma das poucas certezas na vida. Enquanto o mundo debate o que fazer com a confusão que se tornou a realidade, os tenistas seguem jogando, competindo e superando expectativas. E é justamente nesse contexto caótico que Alexander Bublik surge como um dos nomes mais promissoiros da temporada.
Para aqueles que acompanham o esporte de olhos bem fechados, a história de Bublik é quase umconto em quadrinhos. Aos 28 anos, o tenista cazaqueiro parece ter encontrado seu lugar no circuito, misturando talento com uma dose sãode audácia. Seu duelo contra Arthur Cazaux, neste sábado, não é apenas mais uma final; é a chance de selar um ano que já promete virar página na carreira do número 30 do mundo.
É curioso notar como Bublik parece ter compreendido o segredo dos grandes campeões: a capacidade de reinventar-se. Em março, ele perdeu para João Fonseca na final do Challenger de Phoenix, mas desde então, parece ter usado aquele fracasso como combustível. Agora, em Kitzbuhel, está à um passo de alcançar algo inédito: vencer seu terceiro torneio na mesma temporada.
E o que dizer do confronto em si? Três vezes se enfrentaram, e três vezes Bublik saiu vitorioso. Primeiro na segunda rodada de Wimbledon 2024, depois na semifinal do ATP 250 de Gstaad. Agora, mais uma chance de consolidar essa hegemonia particular contra o francês.
Mas para os brasileiros, a atenção não se concentra apenas em Bublik. Enquanto ele disputa a final na Áustria, João Fonseca segue sua jornada no Masters 1000 de Toronto. Aquele que foi vice-campeão em Phoenix tenta erguer a cabeça e buscar seu lugar entre os melhores do mundo. E se vencer o qualifying, terá diante de si um duelo inédito contra Matteo Arnaldi.
Enquanto isso, no palco principal, o esporte segue seu curso, indiferente à confusão que reinventa o mundo. Afinal, é assim que as coisas funcionam: enquanto uns buscam a certeza das vitórias, outros se perguntam qual será o próximo título.