Apple Enfrenta Desafios na Justiça em Três Jurisdições por Requisitos do Navegador WebKit

Imagem principal da notícia: Apple Enfrenta Desafios na Justiça em Três Jurisdições por Requisitos do Navegador WebKit

A Apple enfrenta desafios legais em três jurisdições globais, à medida que autoridades tentam impulsionar a concorrência na indústria de software móvel. Recentemente, o Japão publicou orientações legais para sua nova lei de competição em smartphones, Mobile Software Competition Act, proibindo restrições como a exigência da empresa de usar o WebKit na criação de aplicativos de navegação.


Acompanhando os desenvolvimentos, a Apple já enfrentou objeções desde que introduziu sua política no App Store Review Guidelines, exigindo que apps de navegação usem o framework e JavaScript do WebKit. Essa restrição limita a diferenciação competitiva entre navegadores em dispositivos iOS e dificulta o acesso de Progressive Web Apps (PWAs) a APIs web.


Agora, reguladores na União Europeia, Reino Unido e Japão pressionam para que a Apple permita o uso de outros motores de navegador, como Blink ou Gecko. Enquanto a empresa já fez avanços técnicos com a introdução do suporte em iOS 17.4, a implementação prática continua sendo obstaculizada.


Segundo a Open Web Advocacy (OWA), o Japão está determinado a evitar que a Apple volte a impor restrições semelhantes às vistas na Europa. "Essas orientações japonesas são diretamente relevantes ao comportamento atual da Apple, mesmo sob a Digital Markets Act", declarou a organização em um post de blog.


Enquanto isso, no Reino Unido, o Competition and Markets Authority (CMA) propôs designar a Apple e a Google como "gatekeepers" do mercado digital. Decisões sobre essas designações estão previstas para outubro.


A Apple não respondeu a pedidos de comentário, mas os desenvolvedores e defensores da web continuam vigilantes diante das movimentações legais que podem abrir caminho para maior concorrência em navegadores iOS.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

Enquanto a Apple tenta manter seu monopólio tecnológico, o mundo dos browsers se abre para novas possibilidades. Resta esperar se essas mudanças realmente beneficiarão os desenvolvedores e os consumidores ou se a gigante da tecnologia encontrará outras formas de manter seu domínio.

Ver mais postagens do autor →
← Post anterior Próximo post →