Billy Joel é um dos nomes mais icônicos da música moderna, e seu legado transcende gêneros e épocas. Com seis Grammy, um Tony e indução ao Rock and Roll Hall of Fame, sua carreira é um misto de talento e resiliência. Agora, um documentário em dois partes, Billy Joel: And So It Goes, produzido por Susan Lacy e Jessica Levin, traz à tona a jornada desse artista que já esteve no centro da cena musical por mais de 50 anos.
A produção é um esforço monumental, com 110 das 121 canções de Joel incluídas e uma duração total de cinco horas. Para Lacy e Levin, o desafio foi gigantesco: como condensar tanta história em algo que fosse não apenas informativo, mas também envolvente. 'Foi um trabalho Herculeico', confessa Levin. 'Billy sempre esteve ligado à piano, e isso se tornou uma espécie de colo durante as entrevistas. Ele usava o instrumento para pensar, para se expressar.'
O documentário chega em um momento marcante da vida de Joel, que cancelou todos os shows previstos para recuperar-se de hidrocefalia normotônica, uma condição que afeta a mobilidade e o cognitivo. Apesar disso, ele mantém sua resiliência. 'Dêem amor', foi sua resposta ao ser questionado sobre como encarar essa nova fase.
A obra é um testemunho da força de Joel e de sua arte, que continua a inspirar gerações. Com entrevistas profundas e uma seleção musical criteriosa, o filme consegue capturar a essência do 'Piano Man' em todo seu esplendor.