As canetas emagrecedoras, como o Mounjaro – nome comercial da substância tirzepatida -, têm se tornado verdadeiras estrelas no mundo médico. Este avanço revolucionário não apenas ajuda a controlar a glicemia, mas também promete resultados significativos na perda de peso.
Esses medicamentos injetáveis pertencem a uma nova classe de fármacos, conhecidos como agonistas duplos dos receptores GIP e GLP-1. Eles são indicados para casos de obesidade e diabetes tipo 2, com ênfase na latter. Yohanna Luize Soares, endocrinologista especializada em tratamento de obesidade, diabetes e distúrbios hormonais, explica que a obesidade é muito mais do que um simples acúmulo de peso. Ela afeta o corpo de forma sistêmica, trazendo consequências sérias para a saúde.
Mais do que uma doença física, a obesidade é acompanhada por estigmas sociais que envolvem preconceito e estereótipos desrespeitosos. Isso leva os pacientes a enfrentar condições como baixa autoestima, vergonha e culpa, transformando o combate à doença em uma batalha tanto interna quanto externa.
A causa fundamental da obesidade reside no desequilíbrio energético: a ingestão de calorias excede a utilização. Esse excesso acumula-se como gordura corporal, prejudicando a saúde e predispondo à série de doenças associadas, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.
Segundo a OMS, as taxas de obesidade triplicaram desde 1975 em adultos e quintuplicaram em crianças e adolescentes. No Brasil, estima-se que quase 30% da população adulta terá a doença em 2030.
Apesar de não ter cura definitiva, a obesidade pode ser tratada e controlada. A adoção de uma alimentação saudável, o exercício físico e a força de vontade são pilares fundamentais. Cada conquista, por menor que seja, deve ser celebrada como um passo rumo à saúde.
