A tripulação de quatro membros que vive e trabalha a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) partiu da Base Aérea de Kennedy, na Flórida, no último sexta-feira. A missão, designada Crew-11, tem como objetivo uma estadia planejada entre seis a oito meses na estação espacial.
Comandando a missão está Zenya Cardman, astronauta de 37 anos e geobiologista Antarrtica. Ela é acompanhada por Mike Fincke, experiente astronauta da NASA; Kimiya Yui, da Japão; e Oleg Platonov, da Rússia. A equipe decolou às 11:43 EDT (15:43 UTC) de sexta-feira a bordo da nave Crew Dragon Endeavour, empurrada por um foguete Falcon 9.
Após o lançamento, o estágio principal do foguete retornou para Cape Canaveral Space Force Station em umaterrível pousada propulsiva. O estágio superior seguiu para órbita terrestre baixa, onde a cápsula se separou e entrou na ISS.
Enquanto isso, um dilema orçamentário ameaça os planos da NASA. Cortes propostos pelo governo Trump reduziriam o financiamento da ISS em 25%, forçando a agência espacial a operar com uma equipe enxuta e missões mais longas para minimizar os custos de rotatividade.
"Estamos avaliando todo o espectro de opções para reduzir os custos", disse Dana Weigel, gerente do programa ISS da NASA. "Podemos até lançar três membros em vez de quatro na próxima missão."
A crise orçamentária não apenas afeta a ISS, mas também lança dúvidas sobre o futuro do programa espacial americano e das parcerias internacionais que tornaram possível um dos marcos da humanidade.