Em meio a uma tensa relação entre o Brasil e os Estados Unidos, o governo norte-americano usou as redes sociais para criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro foi qualificada como uma 'ameaça à democracia' pelo Departamento de Estado.
Contextualizando: Moraes havia imposto restrições a Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de visitas. No entanto, a decisão mais recente foi ampliada para prisão domiciliar após acusações de desrespeito às medidas cautelares.
Reação internacional: O Departamento de Estado dos EUA não apenas condenou a ordem judicial, mas também ameaçou punir aqueles que colaborarem com a decisão. Utilizando a Lei Magnitsky, um instrumento legal que permite sanções a indivíduos acusados de violações de direitos humanos, os Estados Unidos bloquearam bens de Moraes nos EUA e proibiram sua entrada no país.
Retorno político: A atuação de Moraes, que incluiu a apreensão de celulares na residência de Bolsonaro, é vista como uma resposta ao que o ministro considera obstrução do processo judicial. Bolsonaro, por outro lado, nega qualquer descumprimento das determinações.
Leia mais: Compreenda como a Lei Magnitsky pode afetar Moraes e quais são os motivos apontados pelo STF para a prisão domiciliar. Descubra também onde Bolsonaro cumprirá sua pena e como as redes sociais foram usadas no contexto da investigação.