Desfile Cívico em Rio de Janeiro: Traumatismo no Trânsito ou Triunfo da Cultura?

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Em pleno século XXI, o Rio de Janeiro ainda se encanta com os desfiles cívicos que prometem misturar patriotismo e folia. Enquanto alguns celebram a oportunidade de reverenciarmos nossa história, outros se perguntam: será que vale a pena todo esse transtorno no trânsito?


Para quem mora ou trabalha na região da Igreja da Imbé, prepare-se para uma semana movimentada. A partir de segunda-feira (28), o trânsito começa a ser interditado para garantir que o desfile cívico do próximo dia 29 ocorra sem problemas. São mais de 50 alas previstas, incluindo as tradicionais escolas de samba que prometem enfeitar acidade com suas cores e fantasias.


Enquanto isso, os motoristas já suspiram cansados. Afinal, o Rio de Janeiro não é qualquer lugar. Aqui, um desfile cívico é quase uma guerra: helicópteros sobrevoando, policiais em alerta e carros parados nas pistas. Alguns dirão que é para a segurança pública; outros, que é exagero.


Mas não podemos negar: o desfile cívico é mais do que um evento. É uma celebração da identidade carioca, mesclando orgulho por nossa história e alegria pelo presente. Mesmo com os inconvenientes, o espírito de festa invade as ruas, lembrando-nos de que, afinal, somos brasileiros – e isso vale mais do que qualquer congestionamento.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Enquanto o Rio respira aliviado pelo fim das interdições, é bom recordar: a cidade não mudou. Ela simplesmente se transformou por alguns dias. E, como diria um sábio, 'no trânsito do Rio de Janeiro, ninguém sai ileso – nem mesmo os que ficam em casa'.

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