A Polícia Científica do Paraná (PCP/PR) está prestes a mergear num projeto que pode mudar vidas: a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa, que começa nesta terça-feira (05) e segue até 15 de agosto, visa incentivar familiares de desaparecidos a contribuir com o Banco Nacional de Perfis Genéticos.
Em um país marcado por histórias de perda e incertezas, a coleta de DNA emerge como uma luz no fim do túnel. Dados da edição passada (2024) já mostram seu impacto: 1.645 amostras coletadas nacionalmente resultaram em 35 identificações positivas. No Paraná, duas famílias encontraram respostas graças a essa tecnologia.
Luiz Rodrigo Grochocki, diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, destaca a importância da participação das famílias: "É vital que os familiares procurem nossas unidades. Esse gesto pode encerrar anos de incertezas".
Para participar, basta comparecer com um boletim de ocorrência de desaparecimento e documentos pessoais em qualquer unidade da Polícia Científica paranaense. Enquanto somei o significado desse gesto, lembrei-me das palavras do poeta: "A esperança é a última coisa que morre". E aqui, ela pode ganhar forma concreta.