O dólar à vista encerrou a quinta sessão consecutiva em baixa, refletindo um equilíbrio entre alívio e cautela no mercado. Enquanto os investidores respiram fundo diante das perspectivas comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o cenário internacional apresenta movimentos variados que impactam diretamente a economia global.
Dólar brasileiro - Fechou em baixa de 0,72%, cotado a R$5,4235. Desde sexta-feira passada, a moeda acumulou uma queda de 3,2%. Na B3, o contrato de dólar futuro para o primeiro vencimento registrou uma queda de 0,69%, vendido a R$5,456.
Contexto internacional - Enquanto isso, nos Estados Unidos, o otimismo prevaleceu. Os índices futuros avançaram após anúncios de Trump sobre isenções tarifárias para chips. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, projetou que as receitas tarifárias podem chegar a US$300 bilhões em 2026, descrevendo os acordos comerciais como "em grande parte feitos".
Reino Unido - No Reino Unido, o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra divulgou que cinco de seus nove membros votaram a favor de reduzir a taxa básica de juros para 4%. Essa decisão reflete uma abordagem cautelosa diante das condições econômicas atuais.
Impactos regionais - No Brasil, o IGP-DI caiu 0,07% em julho, contrariando expectativas que apontavam para uma queda de 0,15%. Esse resultado vem após a retração de 1,80% no mês anterior. O índice acumula uma queda de 1,82% no ano e apresenta alta de 2,91% em 12 meses.
Situação global - Diante das ameaças tarifárias dos Estados Unidos contra países que importam petróleo russo, o ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destacou que os produtos petrolíferos no Brasil podem ser substituídos. Essa perspectiva reforça a necessidade de diversificação na matriz energética nacional.
Setor corporativo - No setor de aviação, a Airlink e a Azorra anunciaram um acordo de leasing para 10 jatos Embraer E195-E2. Essa parceria destaca a continuidade das atividades no mercado brasileiro, apesar dos desafios econômicos.