Eduardo Bolsonaro alerta sobre riscos de sanções dos EUA contra Moraes, Alcolumbre e Hugo Motta

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Em meio a uma tensa relação entre o Brasil e os Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) soltou bombas durante uma entrevista ao programa Oeste com Elas. No exterior, onde se encontra atualmente, ele afirmou que a Lei Magnitsky pode ser aplicada não apenas contra o ministro Alexandre de Moraes, mas também contra os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Para Eduardo, se o Brasil não se movimentar para promover a anistia e o impeachment de Moraes, a situação pode deteriorar-se ainda mais. "A coisa ficará ruim", declarou ele, em tom preocupante. O parlamentar também destacou que Davi Alcolumbre e Hugo Motta estão no radar do governo americano, mas ainda não enfrentam riscos imediatos de sanções.

A Lei Magnitsky, aprovada durante o governo de Barack Obama, é um instrumento poderoso que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos. Eduardo Bolsonaro não só defende sua aplicação contra Moraes, mas também sugere que Donald Trump pode ter mais armas na mesa do que já utilizou.

Segundo apurou a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, aliados de Bolsonaro nos Estados Unidos esperam que as sanções sejam aplicadas ainda nesta sexta-feira. "Ontem não foi fake news da GloboNews", respondeu Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter).

Enquanto isso, a Lei Magnitsky se tornou a principal ferramenta para os bolsonaristas pressionarem Moraes fora do país. As sanções prevêm o bloqueio de contas bancárias, proibição de entrada nos Estados Unidos e cancelamento de vistos. Trata-se de um precedente inédito contra um ministro da Suprema Corte no mundo.

Rafael Pereira

Rafael Pereira

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para os movimentos políticos no Brasil, é interessante notar como Eduardo Bolsonaro parece estar mais preocupado em proteger amigos que em promover a justiça. Sua estratégia de culpar outros aliados e tentar desviar a atenção das consequências de suas próprias ações é algo que não cola nem um pouco. Com isso, o brasileiro comum fica cada vez mais desiludido com a classe política.

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