Os segredos dos relâmpagos终于被揭开! Você já se perguntou como a natureza consegue criar aqueles impressionantes flashes de luz que são os relâmpagos? Pois saiba que a resposta pode vir do espaço exterior. Uma nova pesquisa sugere que a energia necessária para os fenômenos atmosféricos é gerada por uma avalanche de elétrons semeados por raios cósmicos extraterrestres.
Desde o famoso experimento de Benjamin Franklin, em 1752, a humanidade sabe que os relâmpagos são descargas elétricas entre nuvens e a superfície da Terra. No entanto, como as nuvens conseguem acumular um campo elétrico forte o suficiente para gerar um raio sempre foi um mistério. Agora, cientistas usaram modelos computacionais para mostrar que os relâmpagos são o resultado de uma cadeia de reações potentes que começam no espaço.
Descubra como os raios cósmicos estão conectados à origem dos relâmpagos
A pesquisa, publicada na revista Journal of Geophysical Research: Atmospheres, revela que os raios cósmicos atingem a atmosfera terrestre e desencadeiam uma série de eventos. Esses raios altamente energéticos (principalmente prótons) vêm da luz do Sol, explosões estelares chamadas supernovas, pulsares e fontes desconhecidas. Ao colidir com a atmosfera, eles liberam elétrons que se multiplicam, criando uma avalanche de cargas que desencadeia o raio.
Como os raios cósmicos afetam a eletricidade nas nuvens
A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Victor Pasko, descobriu que os raios cósmicos aceleram elétrons em linhas de força eletrostaticas. Esses elétrons colidem com moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando mais elétrons e partículas de alta energia. Esse processo explica não apenas a geração dos relâmpagos, mas também a produção de raios X e gama que precedem os flashes.
Por que isso é importante?
Essa descoberta não apenas esclarece um fenômeno fascinante da natureza, como também pode ajudar a prever eventos climáticos extremos e melhorar as tecnologias de proteção contra relâmpagos. Compreender como os raios cósmicos influenciam nossas nuvens abre novas possibilidades para a ciência.