Com as chuvas reduzidas, o Brasil enfrenta um cenário desafiador na geração de energia. As hidrelétricas, que são a principal fonte do país, estão operando abaixo da capacidade, obrigando a Aneel a recorrer às termelétricas, que têm custos mais altos.
Em agosto, o bandeira vermelha patamar 2 será acionada, elevando o valor da conta de luz. Cada 100 kWh consumidos terão um acréscimo de R$ 7,87. Esse reajuste é reflexo da situação hídrica do país, que pressiona a geração de energia e exige medidas para equilibrar a oferta.
O sistema de bandeiras tarifárias serve como um alerta ao consumidor sobre o custo real da geração de energia. Quando as condições são favoráveis, a bandeira verde é acionada sem cobrança extra. Em períodos de maior custo, as bandeiras amarela e vermelhas entram em vigor com taxas adicionais.
Nos últimos meses, o cenário tem se agravado: maio foi marcado pela bandeira amarela, junho e julho pela vermelha 1, e agora, o país chega ao nível 2 da vermelha. Especialistas indicam que o alívio nas contas de luz deve acontecer apenas no fim do ano, com a expectativa de melhora na situação hídrica.
Enquanto isso, a Aneel reforça a importância da economia de energia. Medidas simples, como desligar aparelhos da tomada e utilizar lâmpadas mais eficientes, podem ajudar a reduzir o impacto da tarifa mais alta no orçamento familiar.