A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a empresa EMS firmaram uma parceria inovadora para a produção nacional de canetas emagrecedoras, um marco na saúde brasileira. O acordo, anunciado no Fórum Saúde em Brasília, visa reduzir a dependência de importações e tornar os medicamentos mais acessíveis.
Os produtos em questão, Olire e Lirux, contêm liraglutida como princípio ativo e são indicados para o tratamento da obesidade e diabetes tipo 2. A parceria inclui a transferência de tecnologia, com a produção inicial ocorrendo em Hortolândia (SP) e posteriormente转移ando para o Complexo Tecnológico Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.
Segundo Alexandre Padilha, ministro da Saúde, o governo estuda oferecer esses medicamentos pelo SUS a pacientes que aguardam cirurgia bariátrica. Com a produção local, espera-se que o Sistema Único de Saúde possa atender mais pessoas.
As canetas emagrecedoras já estão disponíveis nas farmácias desde segunda-feira (4/8). O Olire custa R$ 307,26 por unidade, enquanto um kit com três unidades sai por R$ 760,61. Apesar do preço inicial alto, a produção nacional é um passo significativo em direção à acessibilidade.
Essa iniciativa não apenas fortalece a indústria farmacêutica brasileira como também representa uma esperança para milhões de brasileiros que lutam contra a obesidade e diabetes. Resta saber se o SUS conseguirá oferecer esses medicamentos a um preço justo, rompendo as barreiras do acesso.