Em uma jogada estratégica que promete mexer com os amantes do futebol brasileiro, Flamengo e Corinthians anunciaram recentemente a união para negociar conjuntamente os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro entre 2030 e 2039. A iniciativa surgiu após as duas agremiações sentirem-se insatisfeitas com um Memorando de Entendimento (MOU) proposto pelas entidades organizadoras da liga, que estipulava a cessão coletiva dos direitos de transmissão.
Segundo fontes ligadas ao jornalista Rodrigo Mattos, as tratativas estão bem encaminhadas, com expectativa de que o acordo possa ser formalizado ainda este ano. A ideia é que a união dos dois clubes permita uma negociação mais robusta e vantajosa, considerando que juntos eles representam cerca de 40% da audiência nacional.
No entanto, o descontentamento veio à tona quando descobriram que apenas entre 13% e 15% das receitas totais dos contratos de TV seriam destinadas aos dois clubes. Para o Flamengo e Corinthians, isso foi insuficiente, especialmente diante do contexto em que as transmissões televisivas representam fonte significativa de renda.
Curiosamente, há ainda a possibilidade de que o Corinthians receba um valor maior que o Flamengo na divisão das receitas, devido aos termos acordados pelo Rubro-Negro em seu contrato com a Libra. O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, e Osmar Stabile, da Corinthians, já iniciaram as conversas iniciais, com planos para formalizar a negociação após o término dos contratos atuais, que expiram em 2029.
Essa aliança entre dois pesos-pesados do futebol brasileiro não é apenas uma questão financeira, mas também um movimento político. Em um país onde a solidariedade entre clubes é rara, essa união surge como uma resposta ao que muitos consideram sistema desigual e favorável apenas às grandes empresas de transmissão.
Para os torcedores, resta torcer para que a negociação traga não apenas ganhos financeiros, mas também mais equilíbrio para o futebol brasileiro. Como diria um velho sábio: "No esporte, como na vida,有时候 unity é uma força, sometimes it's just each for themselves".
