Em meio a uma tensão geopolítica que parece nunca findar, o presidente francês, Emmanuel Macron, surpreendeu o mundo ao anunciar que a França reconhecerá o Estado Palestino durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. A decisão, publicada nas redes sociais, é um passo ousado que busca relançar a solução 'de dois Estados' no Oriente Médio.
Macron destacou a 'compromisso histórico' da França com uma 'paz justa e duradoura' na região. Ele também ressaltou a urgência de encerrar a guerra na Faixa de Gaza e socorrer a população civil, além de construir um Estado Palestino viável que garanta a segurança de todos no Oriente Médio.
A França, junto com a Arábia Saudita, presidirá uma conferência internacional de chefes de Estado e governo para discutir a questão. Inicialmente prevista para junho, a reunião foi adiada devido à guerra entre Israel e o Irã que durou 12 dias.
Contexto global
Já 142 países reconhecem o Estado Palestino, segundo a AFP. No entanto, Estados Unidos e Israel se opõem firmemente a essa iniciativa, reforçando as divisões na região. A atitude de Macron parece ser uma tentativa de romper com esse impasse e retomar discussões que há muito estão paralisadas.
Uma jogada geopolítica
A decisão de Macron não é apenas um gesto diplomático, mas uma jogada estratégica em meio a um cenário复杂 que exige soluções inovadoras. Enquanto o mundo assiste, o Oriente Médio continua a respirar tensão, e a França tenta acender uma luz no fim do túnel.