Jess Glynne se indigna com uso de sua música em propaganda política do governo dos EUA

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Em meio a um clima de indignação, a cantora britânica Jess Glynne usou seu Instagram para expressar sua repulsa após descobrir que uma de suas músicas foi utilizada em uma propaganda política do governo dos EUA. A música em questão, 'Hold My Hand' (2015), foi associada a um vídeo postado pela White House X no TikTok, que satiriza a deportação de imigrantes indocumentados. Glynne descreveu o conteúdo como 'deprimente', destacando que sua obra é focada em amor e unidade, não em divisão ou ódio.


Uma sátira controversa

O vídeo publicado pela White House X usa trechos de um anúncio turístico da empresa aérea Jet2, estrelado por Zoë Lister-Jones, com música de Glynne. A propaganda viralizou no TikTok, associando-se a vídeos que mostram vacações 'erradas', mas na versão do governo, o contexto é bem diferente: imigrantes amarrados e sendo levados para aviões, acompanhados pela voz entusiástica de Lister-Jones. O post termina com uma imagem do aplicativo CBP Home, que permite a saída voluntária de imigrantes indocumentados.


Reações e consequências

A artista britânica não foi a única a se manifestar. Lister-Jones também questionou o uso de sua voz no contexto político controverso. Enquanto isso, a White House X e Jet2 ainda não se pronunciaram sobre os protestos. O incidente ocorre em um momento em que o governo dos EUA investe significativamente em enforcement border, com Trump anunciando recentemente um pacote de US$ 170 bilhões para segurança na fronteira.


Uma reflexão sobre a música e a política

Glynne's reação lança luz sobre a delicada relação entre arte e política. Sua música, originalmente projetada para promover amor e positividade, foi repurpsosejada para um contexto de divisão e hostilidade. Este caso é apenas mais um na longa lista de artistas que se sentiram lesados pelo uso político de suas obras. Enquanto isso, o governo dos EUA continua a explorar meios criativos (e controversos) para promover sua agenda.

João Silva

João Silva

É impressionante como as músicas, projetadas para unir e inspirar, podem ser tão facilmente instrumentos de divisão. Jess Glynne teve coragem de falar contra isso, lembrando-nos que a arte não deve ser usada para propagar ódio ou segregação.

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