Enquanto o governo Trump se prepare para cortar 25% do orçamento da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos enfrenta não apenas uma redução de fundos, mas também um êxodo de funcionários. Recentemente, Makenzie Lystrup, diretora do Centro de Voo Espacial Goddard, anunciou sua saída, juntando-se a milhares de outros empregados que deixam a NASA.
Lystrup, que assumiu o cargo em abril de 2023, supervisionava uma equipe de mais de 8.000 funcionários e um orçamento anual de cerca de US$ 4,7 bilhões. Com essas cifras, o Goddard emerge como o centro de pesquisa espacial mais grande da NASA, equivalendo em recursos aos centros responsáveis pelas missões tripuladas no Texas, Flórida e Alabama.
Em um comunicado, Vanessa Wyche, administradora associada interina da NASA, destacou o trabalho de Lystrup e seu compromisso com a exploração espacial. No entanto, a saída de Lystrup coincide com o lançamento de uma carta aberta intitulada "Declaração da Voyager",assinada por centenas de empregados atuais e antigos da NASA. Neste documento, os signatários criticam as recentes políticas que ameaçam recursos públicos, comprometem a segurança humana e enfraquecem a missão principal da NASA.
Essa iniciativa lembra movimentos anteriores em órgãos como o National Institutes of Health e a Agência de Proteção Ambiental, onde funcionários protestaram contra cortes orçamentários. A carta alerta para os riscos de implementar essas reduções bruscas, que poderiam prejudicar projetos fundamentais como o Telescópio Espacial James Webb e o Hubble.
Enquanto isso, a NASA enfrenta a probabilidade de ver seu orçamento para 2026 reduzido para US$ 18,8 bilhões, 25% a menos do que o atual. Projetos científicos como os telescópios e as missões robóticas seriam duramente afetados, com possíveis cancelamentos de atividades太空 exploration.
Apesar das preocupações, propostas de预算 restoration foram apresentadas pelo Congresso, que ainda precisa votar nos projetos. No entanto, há medo de que o governo Trump use mecanismos como a impoundment para bypass do Congresso e implementar cortes mais duradouros.
Enquanto a NASA luta por seu futuro, a saída de Lystrup serve como um lembrete da tensão entre políticas太空 exploration e realidades orçamentárias. Com o Jet Propulsion Laboratory (JPL) também enfrentando desafios, incluindo cortes que afetaram recentemente 10% de sua força-tarefa, a comunidade espacial se pergunta qual será o legado dessa era politicamente tensa.