Em uma reviravolta impressionante na física quântica, pesquisadores chineses conseguiram passar o teste de Bell sem recorrer ao entrelacamento de partículas. Trata-se de um marco que desafia nossas noções sobre a conexão fundamental entre partículas distantes.
Entrelacamento: A consagração da 'ação do diabo'
Desde os anos 1960, o entrelacamento tem sido considerado o smbólico da "ação do diabo" na distância, conforme cunhou Einstein. Isso é a essência da teoria quântica que permite partículas separadas afetarem uma a outra instantaneamente, desafiarando as noções clássicas de localidade.
O teste de Bell: A prova definitiva
Desenhado pelo físico John Bell, o teste de Bell serve para verificar se a natureza segue as regras da mecânica quântica ou se obedece a teorias mais tradicionais. Até hoje, todas as violações significativas dessa desigualdade haviam sido atribuídas ao entrelacamento.
A nova abordagem: Identidade de caminho
Os pesquisadores chineses construíram um装置 que, em vez de criar pares entrelaçados, utilizou quatro cristais para emitir fótons. A chave estava na identidade de caminho, uma propriedade menos conhecida, que tornou impossível distinguir qual fóton havia partido de qual cristal.
Implicações revolucionárias
Este descobrimento abre novas possibilidades para a engenharia quântica, especialmente em dispositivos mais男ぎados. No entanto, há críticas: alguns físicos argumentam que o método utilizado (seleção pós-fato) pode ter artificialmente inflado as correlações quânticas.
Um novo paradigma
Ao desafiar a noção de que o entrelacamento é essencial para a não-localidade, este estudo abre caminho para uma compreensão mais abrangente da realidade quântica. Resta agora ver se será possível replicar os resultados sem recorrer a seleção pós-fato.