Em uma virada surpreendente, Rony resolveu abandonar seu pedido de rescisão contratual com o Atlético-MG após chegar a um acordo para quitar as dívidas salariais. A situação teve início quando o atacante buscou Justiça do Trabalho para cobrar os salários e encargos trabalhistas pendentes, ameaçando romper seu contrato que se estende até dezembro de 2026.
O clube se comprometeu a pagar o débito integralmente até quarta-feira (23/7), permitindo que Rony volte aos treinamentos normalmente, conforme divulgado pelo jornalista Guilherme Frossard. Enquanto isso, o Atlético-MG defendeu-se afirmando que está em dia com os salários CLT, apesar de um atraso de dois dias na parcela dos direitos de imagem.
Esta não é uma situação isolada no futebol brasileiro. Relatos indicam que vários jogadores do elenco, incluindo Júnior Santos, Gabriel Menino e Hulk, entre outros, também estão envolvidos em pendências semelhantes com o clube. Além disso, Belmiro, um ex-massagista com mais de 50 anos de serviços ao Atlético-MG, acionou a Justiça do Trabalho pleiteando R$4 milhões por irregularidades nas condições de trabalho.
A Lei Geral do Esporte garante aos atletas o direito de rescindir contratos em casos de atrasos superiores a dois meses nos salários, FGTS ou contribuições previdenciárias. No entanto, parece que o diálogo e os acordos amistosos ainda são as principais armas para resolver tais conflitos no futebol.