Trump abre os braços para Lula, mas critica governo do Brasil

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Em meio a uma tensa relação comercial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que está 'aberto' para receber ligações do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. A oferta foi feita durante declarações sobre as recentes tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros.


Trump não poupou críticas ao governo brasileiro, afirmando que aqueles que estão 'comandando o Brasil' fizeram 'a coisa errada'. No entanto, destacou que 'ama o povo do Brasil', mantendo um tom ambivalente em suas declarações.


Enquanto isso, Lula havia já demonstrado sua frustração com a falta de diálogo. Em uma entrevista ao The New York Times, Lula relatou que tentou contato múltiplas vezes, designando inclusive seu vice-presidente e ministros para negociar, sem sucesso.


Os EUA justificaram as tarifas como resposta a ações do governo brasileiro que ameaçam a segurança nacional, política externa e economia norte-americana. A ordem executiva assinada por Trump em 30 de julho incluiu quase 700 produtos brasileiros, mas excluiu itens estratégicos como aviões civis da Embraer, suco de laranja e minério de ferro.


Segundo o governo dos EUA, a medida foi baseada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (Ieepa) e acusa o Brasil de perseguir e censurar políticamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.


A crise entre os dois países continua a se aprofundar, com ambos os lados demonstrando pouco interesse em encontrar uma solução negociada para o impasse comercial.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto Trump abre os braços para Lula, é difícil não perceber que este可能是 mais uma jogada política de um presidente que parece estar desesperado por atenção. Afinal, quem melhor do que um inimigo político para unir sua base? Lula, por seu lado, mantém a compostura, tentando negociar com diplomacia o que Trump está transformando em um problema pessoal. Será que os brasileiros estão prontos para mais uma rodada de tensões internacionais?

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