Trump lança programa para compartilhamento de dados de saúde: Uma nova era ou um risco?

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Em um movimento que mistura promessas de modernização e preocupações éticas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um novo programa que permite que os americanos compartilhem seus dados de saúde e registros médicos com empresas de tecnologia como Google, Amazon e Apple. A iniciativa, batizada de ' Saúde Digital para Todos', promete facilitar o acesso a registros médicos e monitorar a saúde de forma mais eficiente.


Um sonho tornado realidade

Trump anunciou o programa durante um encontro com CEOs de empresas de tecnologia no Salão Oval. 'Hoje, o sonho de ter registros médicos eletrônicos fáceis de transportar finalmente se torna realidade', declarou o presidente. O sistema permitirá que os pacientes compartilhem suas informações médicas entre diferentes sistemas e aplicativos, algo que até agora era considerado utópico.


Os perigos escondidos

Apesar das promessas de modernização, a iniciativa não passou despercebida por especialistas em privacidade. Lawrence Gostin, professor de direito na Universidade de Georgetown, alerta: 'Há preocupações éticas e legais enormes. Os pacientes devem ficar muito preocupados que suas informações médicas possam ser usadas de forma a prejudicá-los e suas famílias.'


Quem está no comando?

A administração Trump já tem um histórico de compartilhamento gratuito de dados pessoais, o que levou a testes das fronteiras legais. Agora, com a nova plataforma, os pacientes terão que optar por participar, mas o governo promete que as informações serão mantidas seguras.


Os vencedores invisíveis

Enquanto isso, empresas como Google, Amazon e Apple já estão ansiosas para acessar os dados. Aplicativos de fitness como o Noom também farão parte do programa, permitindo que usem informações médicas para desenvolver análises personalizadas. 'Isso vai revolucionar a maneira como os pacientes são acompanhados', afirma um executivo da empresa.


Para onde vamos?

Embora o governo prometa que as informações serão usadas apenas para benefício dos pacientes, críticos alertam que a nova era digital da saúde pode abrir portas para abusos e monetização excessiva de dados sensíveis. 'Este esquema é uma porta de entrada para o uso e comercialização mais amplo de informações de saúde pessoais', disse Jeffrey Chester, da Center for Digital Democracy.

Ana Paula Costa

Ana Paula Costa

Enquanto Trump promete uma nova era na saúde digital, é difícil não se perguntar quem realmente está ganhando nessa jogada. Afinal, dados médicos nunca foram tão valiosos — e nunca estiveram em tantas mãos privadas.

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