Em um movimento inusitado que mistura economia, política e doses generosas de teoria da conspiração, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A justificativa oficial é a proteção à segurança nacional e aos interesses econômicos americanos, mas o texto da Casa Branca não esconde seu viés político: culpa o governo brasileiro por 'violar direitos humanos' e acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de ser vítima de perseguição.
Um decreto com gosto de vingança
A ordem executiva assinada por Trump eleva as tarifas de 10% para 50%, alegando que o Brasil ameaça a segurança dos EUA. O decreto também declara uma nova emergência nacional, usando a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) de 1977. Um passo atrás na relação entre os dois países, especialmente considerando a proximidade das eleições presidenciais nos EUA.
Bolsonaro: o herói que não sai da história
Curiosamente, o decreto de Trump menciona Bolsonaro como um dos 'milhares de apoiadores' perseguidos pelo governo brasileiro. A Casa Branca parece ter encontrado no ex-presidente uma aliada improvável em seu discurso anti-Lula. Enquanto isso, o Brasil se questiona: qual será o impacto dessa decisão nas relações bilaterais e na economia?
Um jogo de espelhos
Enquanto Trump defende a 'liberdade de expressão' dos americanos, é interessante notar que o decreto parece mais uma jogada política do que uma medida econômica pura. O Brasil, por sua vez, se encontra em um dilema: como responder sem parecer fragilizado? Afinal, estamos falando do país que já teve seu presidente acusado de 'perseguição' por outro líder internacional.
