O drama de Alesha: como o simples ibuprofeno quase tirou sua vida

Imagem principal da notícia: O drama de Alesha: como o simples ibuprofeno quase tirou sua vida

Depois de dar à luz, Alesha Rogers teve uma experiência que ninguém jamais quer viver. Após tomar ibuprofeno para aliviar dores pós-parto, ela desenvolveu a forma mais grave da síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), conhecida como necrólise epidérmica tóxica (NET).

Os sintomas começaram sem alarme: gripes e febre. Mas logo, Alesha começou a enfrentar bolhas dolorosas, inchaço nos olhos e uma condição que obrigou os médicos a tratá-la como se tivesse queimaduras graves. Sua pele começou a se descolar, e ela teve apenas 3% de chance de sobrevivência.

Hoje, Alesha é um exemplo vivo da periculosidade do uso indiscriminado de medicamentos comuns. Em seu relato nas redes sociais, ela alerta para os riscos associados ao ibuprofeno, especialmente em casos de predisposição genética. "Eu tinha que reaprender a respirar, comer, falar e andar", conta, mostrando que a recuperação foi tanto física quanto emocional.

A síndrome de Stevens-Johnson, especialmente em sua forma mais grave (NET), é uma reação alérgica rara mas fatal. Ela geralmente surge após o uso de medicamentos como o ibuprofeno, e os sintomas iniciais podem ser confundidos com gripe. Se negligenciada, pode levar a infecções graves, falência de órgãos e morte.

Para Alesha, o trauma foi profundo. Anos depois, ela ainda lida com complicações como gastroparesia e problemas cardíacos. Sua história é um lembrete: nunca subestime a força dos medicamentos. Mesmo aqueles vendidos sem receita podem ser perigosos.

Lucas Martins

Lucas Martins

A história de Alesha é um lembrete doloroso da fragilidade humana e do quanto podemos sofrer por negligenciar os riscos que rodeiam nossas vidas cotidianas. O ibuprofeno, tão comum em nossas gavetas, prova que a saúde é algo precário e que merece ser tratado com o maior respeito.

Ver mais postagens do autor →
← Post anterior Próximo post →