Em um adeus cheio de emoção e gratidão, Alison Cerutti, o lendário Alison Mamute, anunciou sua aposentadoria do vôlei de praia para o final da temporada 2025. Com uma carreira que durou mais de 20 anos, repleta de conquistas, medalhas e recordes, o jogador se despede deixando um legado inigualável na modalidade.
Alison, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e uma prata em Londres 2012, entre outros títulos internacionais, planeja encerrar sua trajetória nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, em outubro deste ano. Em recente declaração, ele destacou a profundidade das experiências vividas e o sentimento de realização pessoal:
"Fui muito feliz, fui muito além do que poderia imaginar. Olho para trás e sinto orgulho de tudo que fiz na minha carreira, das decisões que tomei, das escolhas que fiz. Sou realizado pelo que eu vivi dentro do vôlei de praia, não só pelas conquistas, mas pelas amizades, pelas experiências, oportunidades e aprendizados..."
Além dos títulos coletivos, Alison acumula mais de 1.000 vitórias em campeonatos nacionais e internacionais, além de 136 pódios e inúmeras premiações individuais. Sua trajetória inclui o tricampeonato do Circuito Mundial, o bicampeonato da Copa do Mundo e o Campeonato Mundial.
Após a aposentadoria, Alison pretende se dedicar à família, acompanhando de perto o crescimento dos filhos. No entanto, ele não descarta uma eventual volta ao esporte, seja como técnico, palestrante ou em outros papéis:
"Quero curtir esse momento, encerrar bem minha carreira, aproveitar ao máximo. Depois eu quero estar com a minha família, acompanhar mais de perto o crescimento dos meus filhos, mas não me vejo longe do esporte. Vamos ver o que acontece."
Enquanto Alison ainda disputa torneios internacionais, como os que ocorrerão nos Estados Unidos e a final em Copacabana, é inevitável refletir sobre o impacto de sua carreira no vôlei de praia brasileiro e mundial. Seu legado transcende as quadras: ele inspirou gerações e tornou o esporte ainda mais popular no Brasil e no mundo.
Comovente? Sim. Mas também é uma lição de perseverança e amor pelo que se faz. Resta-nos agradecer por tantas emoções compartilhadas.
