Em um cenário que parece saído de um filme de desastre, a Turquia e partes da Europa estão enfrentando um inferno sem precedentes. Enquanto as chamas devoram florestas, aldeias e vidas, o mundo assiste atônito a essa tragédia ambiental. No domingo passado, as queimadas se aproximaram da quarta maior cidade do país, Bursa, forçando mais de 1.700 pessoas a fugir de suas casas. Um bombeiro perdeu a vida durante os esforços para controlar o incêndio.
Enquanto isso, outros países da região, como Grécia, Bulgária e Montenegro, também lutam contra as chamas, alimentadas por temperaturas altíssimas, secas condições climáticas e ventos fortes. Em Bursa, a noite foi tingida de vermelho pelas chamas que se alastravam rapidamente, com mais de 1.900 bombeiros trabalhando para conter o fogo.
Orhan Saribal, um parlamentar da oposição, descreveu a situação como 'um apocalipse'. Enquanto os ventos diminuíam, oferecendo algum alívio aos bombeiros, o país enfrenta a pior crise climática em anos. A Turquia registrou sua temperatura mais alta já registrada, 50,5°C, e desde meados de junho, pelo menos 14 pessoas morreram nas chamas.
Em outros países da região, a situação não é melhor. Na Grécia, as queimadas no sul e na ilha de Citera ameaçam vidas e casas. Em Bulgária, os bombeiros combatem 236 incêndios, muitos ajudados por aviões enviados pela União Europeia.
Esses eventos não são apenas acidentais; são sintomas de um planeta em crise. A mudança climática está aqui, e nós, seres humanos, precisamos decidir como lidar com ela. Enquanto isso, a Turquia e a Europa se perguntam: quanto tempo mais podemos resistir?