Em meio a um domingo de tensão, o governador de Krasnodar, Veniamin Kondratyev, confirmou que mais de 120 bombeiros estavam lutando contra um gigantesco incêndio em uma refinaria de petróleo em Sochi, cidade russa conhecida por sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. A causa do blaze? Nenhum acidente azarado, mas sim um ataque perpetrado por drones ucranianos.
Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo anunciou que suas unidades antiaéreas deram caça a 93 drones ucranianos durante a noite, incluindo um sobre Krasnodar e outros 60 sobre as águas do Mar Negro. É importante lembrar que os russos só relatam quantos drones conseguem derrubar, não quantos foram lançados pelos ucranianos.
Enquanto a situação em Sochi era controlada - eventualmente, o tráfego aéreo do aeroporto da cidade foi retornado à normalidade -, outros ataques ocorreram pelo sul da Rússia. No Voronej, drones ucranianos feriram quatro pessoas e causaramSeveral incêndios, enquanto os russos retaliavam com um ataque de mísseis a Kyiv.
Esses ataques são parte de uma estratégia cada vez mais frequente da Ucrânia: ir além das linhas de frente para atingir infraestruturas críticas que consideram essenciais para os esforços de guerra russos. Sochi, com suas refinarias e posição estratégica, é um alvo recorrente.
É impressionante como a guerra moderna se tornou algo tão teórico e tecnológico, com drones e mísseis guiados por sistemas sofisticados. Enquanto isso, os danos humanitários continuam a se acumular em ambos os lados.