Em meio a uma crescente ira pública, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de não querer um acordo de cessar-fogo e pediu à Cruz Vermelha Internacional que providencie alimentos e cuidados médicos para os refugiados mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza. As imagens chocantes de dois israelenses magros e em estado lastimável, divulgadas por grupos palestinos, mobilizaram protestos massivos em Tel Aviv, onde manifestantes exigiram que Netanyahu negociasse um acordo para libertar os refugiados ainda mantidos no território.
A Cruz Vermelha exprimiu horror pelas imagens e apelou para que a situação 'desesperadora' fosse encerrada. Líderes mundiais, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e a chanceler germana Friedrike Merz, condenaram as cenas, descrevendo-as como 'inaceitáveis' e 'um crime'. Enquanto isso, o Hamas insistiu que os refugiados estão em condições similares às da população local, negando intenção de explorá-los. No entanto, relatos de organizações internacionais apontam para uma crise humanitária grave na região, com taxas de desnutrição alarmantes e conflitos violentos por ajuda.
Netanyahu argumentou que o Hamas está usando as imagens como 'propaganda falsa' para evitar um acordo. Fontes israelenses indicam que o país está pressionando pela libertação dos refugiados através de uma vitória militar, apesar das advertências de familiares dos refugiados sobre os riscos de escalada. Enquanto isso, a opinião pública interna exige negociações urgentes, com mais de 70% dos israelenses favoráveis a um acordo para o fim da guerra.