A partir desta sexta-feira (1º/8), os brasileiros terão que enfrentar um aumento significativo na conta de luz. Com a bandeira vermelha no patamar 2, cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos custará R$ 7,87 a mais. Isso é consequência do cenário de afluências abaixo da média em todo o país, que reduziu a geração de energia por hidrelétricas e obrigou o uso de fontes mais caras, como as termelétricas.
A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que justificou a medida. Apesar do custo extra, muitos brasileiros encontrarão um alívio na fatura de agosto: 97% dos consumidores residenciais e rurais receberão o 'Bônus Itaipu', um crédito de R$ 936,8 milhões destinado a quem usou menos de 350 kWh em pelo menos um mês de 2024.
Essa medida é uma compensação por conta do superávit na Conta de Itaipu, administrada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar). O crédito será aplicado nas faturas emitidas entre 1º e 31 de agosto.
Mesmo com esse respiro financeiro, a situação lembra aqueles meses em que o brasileiro se vê diante de mais um golpe no orçamento. Afinal, enquantoSomeos pagamos mais por energia, é difícil não questionar se essa conta nunca chegará a ser justa ou sustentável.
Aumento da luz em agosto: Entenda o impacto da bandeira vermelha


EnquantoSomeos tentamos entender como um país com tanta riqueza natural pode se encontrar nessa situação, lembremos que a conta de luz sempre será um espelho da nossa realidade: cara, incômoda e cheia de nuances.
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