Após um dia de negociações tensas, o dólar brasileiro fechou em estabilidade, cotado a R$ 5,5060 (-0,01%), refletindo o comportamento da moeda americana no exterior. A sessão começou com movimentos de alta, reaching R$ 5,5356, mas rapidamente perdeu força diante de uma realização de lucros, impulsionada pelo alívio dos investidores após Donald Trump não mencionar o Brasil em sua entrevista à CNBC.
Contextualizando a queda: O dólar recua 1,69% nos primeiros três pregões de agosto, revertendo a alta de 3,07% registrada em julho. No ano, a desvalorização da moeda americana frente ao real chega a 10,91%, o melhor desempenho entre as divisas latino-americanas.
Resposta do governo brasileiro: Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o presidente Lulamanifestou sua posição firme diante das recentes taxações impostas por Trump. "Não vou ligar para Trump para conversar, não, porque ele não quer falar. Mas eu vou ligar para Trump para convidá-lo para vir para a COP", disse Lula, referindo-se à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que ocorrerá em Belém (PA).
Impactos externos: No exterior, o índice DXY, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, operou próximo à estabilidade, marcando 98,774 pontos (-0,01%) no final da tarde. Destaque para a queda do dólar frente ao iene.
Fatos que influenciaram o mercado: Os dados fracos do mercado de trabalho americano e a leitura abaixo do esperado do PMI (índice de gerentes de compras) reforçaram expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.
- Mínima: R$ 5,4996
- Maximum: R$ 5,5356
- Variação do ano: -10,91%