Black Mirror voltou a nos transportar para um universo onde a tecnologia é amiga e inimiga ao mesmo tempo. Em USS Callister: Into Infinity, a série revisitou os temas darker de USS Callister com uma produção que fez jus à magnitude do legado da franquia.
Visual effects no limite: Com 669 cenas de efeitos visuais, o episódio contou com a expertise de James MacLachlan. Ele teve que equilibrar a complexidade das seqüências de batalha espacial com um orçamento apertado. O supervisor de VFX lembra que usou até paper darts para planejar as cenas – sim, é sério!
Influências e homenagens: Fãs de Top Gun, Star Wars e World of Warcraft vão adorar. A equipe homenageou estes clássicos da ficção científica e do gênero, inclusive com um tributo a Leeroy Jenkins. MacLachlan destacou que a batalha espacial teve que parecer realista, conectando-se ao mundo dos games em que USS Callister é ambientado.
Cores e atmosfera: A cor purple and cyan usada nos raios de hiperspace foi uma escolha deliberada para criar a sensação de túnel. Inspirados por maquinhas de nevoa em discotecas, os efeitos visuais deram um toque nostálgico ao visual.
Detalhes que importam: A equipe filmou cenas com iPhones para visualizar melhor as seqüências. Para as cenas de teletransporte, usaram uma animação sincronizada com os luzes da nave, criando um efeito impressionante.
Em USS Callister: Into Infinity, a nostalgia é o ingrediente principal, mas Black Mirror mantém sua essência de questionar a humanidade em um mundo tecnológico. Nanette e seu crew enfrentam desafios que vão além das batalhas espaciais – são dilemas existenciais pura.
