Lionsgate, sem os resultados da Starz, divulgou na quinta-feira (8) receitas menores e um prejuízo ampliado no primeiro trimestre do exercício fiscal de 2026. Embora a empresa tenha batido as estimativas da Wall Street, o desempenho financeiro deixou claro que os desafios persistem.
Comandada pelo CEO Jon Feltheimer, a Lionsgate registrou um lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 108,9 milhões no trimestre, uma queda significativa em comparação ao ano passado. Enquanto isso, as receitas totais caíram para US$ 556 milhões, abaixo dos US$ 590,7 milhões do período anterior. O prejuízo por ação aumentou para 40 centavos, contrastando com os 24 centavos de anos atrás.
Apesar das dificuldades, Feltheimer destacou a estratégia da empresa para o futuro. A Lionsgate está focada em projetos como The Hunger Games: Sunrise on the Reaping, Mel Gibson's Resurrection of the Christ e a sequência de Ballerina. Esses filmes são vistos como pilares para relançar o crescimento da empresa no próximo ano fiscal.
No segmento de TV, a empresa registrou receita em ascensão, atribuída à maior produção de séries e a parcerias com plataformas como Apple TV+ e Netflix. No entanto, as margens de lucro na divisão de filmes continuaram pressionadas.
Feltheimer também mencionou a possibilidade de buscar parceiros para ajudar a aliviar a carga de dívidas e explorar oportunidades estratégicas no mercado em constante mudança. A empresa mantém uma participação majoritária (75%) na 3 Arts Entertainment, considerada um ativo valioso.
Enquanto isso, a Lionsgate continua a desenvolver projetos como Midnight Sun, adaptação da série Twilight para a Netflix, e a produção de Monopoly, em parceria com a Hasbro. Esses esforços refletem a aposta da empresa em diversificar sua oferta e explorar novos mercados.