A novela britânica sobre o bloqueio de VPNs para proteger crianças online é um espetáculo hilário de burocracia vs. realidade humana. Enquanto os legisladores tentam encaixar a tecnologia em regulamentos, os adolescentes mais espertos já estão usando Death Stranding e até smoking doméstico para bypassar as regras.
A ideia de um banimento total é, no mínimo, absurdamente utópica. Como diriam os especialistas consultados: "Vão tentar, mas fracassar". Os governos podem apagar a venda de equipamentos VPN ou pedir às operadoras que bloqueiem tráfego, mas o mercado negro e a criatividade humana sempre prevalecerão.
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No Brasil, onde a privacidade é um luxo e a censura digital cresce悄悄, o debate sobre VPNs é crucial. Não apenas por proteção contra pornografia infantil, mas também para defender os direitos básicos de privacidade em redes públicas.
Enquanto isso, petições online contra a Lei Online Safety Act britânica já alcançaram 423.000 assinaturas – um número que faria políticos brasileiros sonharem. O governo respondeu: "Vamos continuar analisando". Palavras que ecoam bem no contexto brasileiro, onde leis são prometidas e ações raramente seguem.
Em conclusão: tentar banir VPNs é como tentar prender o vento. E o mundo digital seguirá em frente, protegido por quem entende que liberdade é mais do que um recurso para acessar pornografia.