Em uma nova e impactante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro teve seu regime de prisão domiciliar reforçado, com a inclusão de novas restrições. A medida, anunciada pelo ministro Alexandre de Moraes, proíbe Bolsonaro de se comunicar publicamente e limita severamente suas interações nas redes sociais.
Entre as principais proibições está o uso de perfis de terceiros para postagens que possam influenciar ou mobilizar apoiadores. Além disso, Bolsonaro continua obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica e está impedido de acessar plataformas como o Twitter, Facebook e Instagram, alegando risco de retaliação contra o governo brasileiro.
Esta decisão surge no contexto de um inquérito que investiga supostos esforços do filho de Bolsonaro, Eduardo, para influenciar o governo dos Estados Unidos contra o Brasil. Em março deste ano, Eduardo havia se mudado para os EUA alegando perseguição política, e recentemente pediu licença do mandato parlamentar.
Curiosamente, Bolsonaro também enfrenta um julgamento iminente no STF relacionado a sua participação na trama golpista. Enquanto isso, o ex-presidente continua silencioso, mas as restrições buscam evitar que ele mantenha contato com apoiadores ou promova movimentos políticos.
Essa nova etapa na vida política de Bolsonaro não apenas reflete a complexidade do sistema judicial brasileiro, mas também lança luz sobre os desafios da governança e as consequências das ações políticas em um contexto polarizado.