Num movimento que promete alterar o panorama das viagens internacionais, os Estados Unidos decidiram isentar o Brasil do pagamento de uma caução de até US$ 15 mil para a obtenção de vistos de turismo e negócios. A medida, implementada como parte de um programa piloto, entra em vigor no dia 20 de agosto e, por ora, afeta apenas viajantes procedentes da Zâmbia e da Maláui.
Esta decisão foi tomada pelo governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, com o objetivo de combater o aumento de visitantes que extrapolam os limites temporais permitidos nos EUA. Além disso, foi introduzida uma nova taxa de 'integridade de visto', no valor de US$ 250, aplicável a todos os portadores de vistos de não imigrante, incluindo os brasileiros. Essa taxa terá vigência a partir do dia 1º de outubro.
A mudança reflete a política migratória mais ampla do presidente Trump, que tem priorizado a luta contra a imigração ilegal como uma de suas bandeiras principais. Enquanto isso, o Brasil se vê em um cenário interessante: por um lado, a isenção pode fomentar o turismo e os negócios bilaterais; por outro, questiona-se quão sincera é essa 'exclusão' ou se ela serve como mais uma forma de controle.