Em plena era de tarifas e protecionismos, o Porto de Santos ergue-se como um farol de resiliência na economia brasileira. Em julho, ele movimentou mais de 17 milhões de toneladas, rompendo recordes históricos e mostrando a força do país diante das adversidades internacionais.
Segundo o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, os números não apenas refletem um aquecimento nas exportações, mas também a importância estratégica que Santos sempre teve na história econômica do Brasil. 'Este recorde dos recordes' não é só uma conquista local, mas um sinal de que o país segue firme no cenário global.
Aumentos significativos foram registrados em várias frentes: grãos (10%), contêineres (4%) e carga solta (9%). Até os combustíveis e solventes devem contribuir para um salto adicional nos números finais do mês. O movimento intensificado de navios rumando para a Europa e os Estados Unidos reforça essa tendência.
Enquanto outros players globais enfrentam desafios, Santos parece ter encontrado seu ritmo, transformando obstáculos em oportunidades. É como se a cidade tivesse internalizado a frase: 'Quando o mundo fecha uma porta, nós abrimos um porto'.