Brasil se prepara para contestar tarifas dos EUA na OMC: Lula decide o rumo

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Ainda no calor das discussões comerciais internacionais, o Brasil deu mais um passo em direção à Organização Mundial do Comércio (OMC). Nesta segunda-feira (4), o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin confirmou que o país irá ingressar com uma consulta formal contra as tarifas impostas unilateralmente pelos Estados Unidos. Em declaração a jornalistas, Alckmin destacou: "O presidente Lula agora vai decidir quando fazê-lo e como fazê-lo".


O Conselho de Ministros da Camex já aprovou a medida, autorizando o Ministério das Relações Exteriores a acionar os mecanismos de solução de controvérsias na OMC. A votação que sacramentou essa decisão terminou às 14 horas do mesmo dia. A proposta em questão prevê um "aval" para que o Itamaraty lance mão das ferramentas disponíveis na OMC contra as medidas tarifárias norte-americanas.


É importante ressaltar que a consulta à OMC é apenas o primeiro passo em um processo longo e burocrático. No momento, entretanto, o órgão de apelação da OMC encontra-se inativo devido à falta de indicação do membro norte-americano no tribunal internacional. O que resta, portanto, é mais uma jogada política na arena comercial global.


Enquanto isso, o presidente Lula mantém seu silêncio estratégico, escolhendo cuidadosamente os próximos passos em um tabuleiro de xadrez onde cada peça representa milhões de dólares e a reputação de um país.

Rafael Pereira

Rafael Pereira

A dança das tarifas entre Brasil e Estados Unidos é apenas mais uma prova de que, no século XXI, as batalhas comerciais separam tanto quanto unem. Resta torcer para que Lula saiba dançar melhor do que jogar.

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