Em um momento histórico, a posse de Edinho Silva como presidente do PT marca o recomeço da trajetória política de Lula, que surge com renovada energia, vestindo com orgulho suas cores vermelhas. Em seu discurso, Lula repete sua tautologia encantadora: 'O governo tem que fazer aquilo que ele tem que fazer'. Nessa briga pela taxação dos Estados Unidos, Lula estabelece um limite de confronto, admitindo que não pode dizer tudo o que pensa, mas apenas o necessário.
Essa limitação é, com otimismo, próxima de zero, uma realidade refletida na percepção dos americanos, que sequer conhecem plenamente o Brasil além de seu café da manhã e churrasco de fim de semana. Na crise com Donald Trump, o Brasil anda em ovos, tentando separar aspectos comerciais de políticos, evitando irritar um aliado essencial para a estabilidade econômica nacional.
Enquanto Lula defende a soberania, os exportadores brasileiros enfrentam riscos. O STF, por sua vez, deve evitar manobras que desafiem a Lei Magnitsky, com consequências devastadoras para o sistema financeiro. Colocar em risco o sistema bancário pelo uso de cartões de crédito não é uma opção viável.
Embora Lula critique a 'subordinação ao dólar' nas trocas comerciais, isso é impraticável, reforçando a necessidade de diplomacia prudente. O Brasil, longe de ser uma república bananeira ou potência mundial, trabalha há séculos para se tornar desimportante, algo que Lula e o STF não devem ignorar em nome de uma falsa independência.