Brasil fecha mais uma com vitória na Olimpíada Internacional de Economia

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Em mais uma prova de que o Brasil é um país de destaque na economia global, a delegação brasileira conquistou o tetracampeonato na Olimpíada Internacional de Economia (IEO). Com sede em Baku, no Azerbaijão, a competição reuniu 54 países, incluindo potências como Estados Unidos e China. Apesar da concorrência acirrada, os estudantes brasileiros brilharam nas provas de finanças e economia.


A equipe brasileira contou com sete alunos talentosos: Antonio Gama Lima, Fernando Giron, Leonardo Zanetti Souza, Lucas Monteiro Rivelli, Maria Clara Souza, Marina Cintra Luiz e Nícolas Goulart. Sob a liderança do economista Raphael Zimmermann, graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o grupo alcançou impressionantes medalhas: duas de ouro, duas de prata e quatro de bronze.


Destaque para a inclusão de mulheres na delegação, algo inédito em edições anteriores. A diversidade reflete uma tendência crescente no cenário educacional brasileiro, onde as meninas estão se tornando cada vez mais presentes em áreas historicamente dominadas por homens. Um passo importante rumo à equidade.


Para Raphael Zimmermann, o triunfo brasileiro não é apenas uma conquista individual, mas um reflexo da qualidade do ensino superior no país. "A edição deste ano foi a mais competitiva de todos os tempos", destacou ele, enaltecendo o desempenho dos alunos e o apoio recebido por empresas como B3, BTG Pactual, Verde e Bain.


Além do título inédito na economia global, a delegação brasileira levou consigo um legado: a inspiração para futuros estudantes. Com apenas 20 anos de existência, a IEO já se consolidou como uma das competições mais prestigiadas do mundo. E o Brasil, com seu histórico de tetracampeonatos, está no epicentro desse movimento.

Bruno Lima

Bruno Lima

A notícia é um orgulho para o país, mas não podemos esquecer que a educação em economia no Brasil ainda enfrenta desafios. Enquanto outros países investem pesado em formação de alto nível, nós contamos com iniciativas como o Fundo Catarina, criado por Raphael Zimmermann, para suprir as lacunas. Sem mais doações, talvez a próxima edição da IEO não tivesse tantas medalhas para entregar. Enquanto isso, os alunos brasileiros seguem provando que, com talento e dedicação, podem se igualar aos melhores do mundo — inclusive na hora de desbancar potências como a China e os Estados Unidos. Parabéns à equipe!

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