Alerta vermelho ecoou no mundo político brasileiro e internacional recentemente. Carla Zambelli, deputada federal pelo PL-SP, encontra-se presa na Itália desde a semana passada, acusada de crimes que lhe renderam uma condenação a 10 anos de prisão. A parlamentar, que já foi filiada ao PSL e teve seu nome associado aos movimentos que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff, virou notícia em todo o mundo após sua captura.
Segundo informações da Interpol, Zambelli estava na lista de fugitivos procurados internacionalmente. O órgão havia emitido um alerta vermelho em seu nome, classificando-a como "fugitive wanted to serve a sentence" (fugitiva procurada para cumprir sentença). A Interpol instruiu as autoridades a prendê-la com vistas à extraditaão para o Brasil.
A deputada, que é mãe de gêmeos e teve sua vida pessoal e pública amplamente divulgada, fugiu recentemente do país. Sua prisão ocorreu após a Itália atender ao pedido brasileiro, enviado pelo Ministério da Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF). O documento, que circula no sistema eletrônico do STF, detalha o processo de execução da pena de Zambelli.
Carla Zambelli, 45 anos, nasceu em Ribeirão Preto (SP) e começou a ganhar notoriedade durante o impeachment de Dilma Rousseff. Foi uma das fundadoras do movimento Nas Ruas, que se autoproclamava como combatente da corrupção e da impunidade. Sua trajetória incluiu até mesmo a publicação de um livro intitulado "Não foi Golpe", defendendo o impeachment.
Agora, longe das câmeras e dos debates políticos, Zambelli enfrenta um momento delicado em solo italiano. Sua história serve como lembrete da complexidade do sistema judicial brasileiro e da força da cooperação internacional na aplicação da Justiça.
