Decisiva despedida de uma década: por que abandonei o Spotify

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Após uma década de relacionamento, cheguei à dolorosa conclusão de que precisava me separar do Spotify.

Nossa história começou em meu tempo de escola, e por anos, ele foi minha companhia diária. Contudo, o amor inicial se transformou em uma mesmice algorítmica que me fez perder a autêntica conexão com a música.

Ethan: Ainda recordo claramente aquele dia. Abri o aplicativo e fiquei chocado com a avalanche de recomendações insistentes e anúncios irritantes. Foi então que percebi que havia me tornado escravo de um sistema que pretendia me moldar em seu próprio molde.

Os problemas da indústria: O Spotify, com sua valiosa posição no mercado (cerca de $140 bilhões), paga apenas $3 por 1.000 streams, em comparação a seus concorrentes que pagam bem mais. Este é um problema sério para os artistas que dependem dessas plataformas para ganhar dinheiro.

Os abusos da tecnologia: Além disso, lembro vividamente quando o Spotify promoveu podcasts de Joe Rogan recheados de informações falsas sobre a COVID-19. Recentemente, sua decisão de investir em armas com IA só exacerbou meus sentimentos de desgosto.

Buscando alternativas: Foi um processo doloroso, mas decidi tentar o Apple Music. Com a nova iPhone e a promessa de áudio semperda, foi uma transição suave. No entanto, não me iludo: estou apenas trocando um gigante por outro.

Ultima reflexão: Em meio a todo este drama, não posso negar que o Spotify me fez amar música de maneiras que jamais imaginei. Mas chega um momento em que o amor precisa ser recompensado com respeito e justiça.

Lucas Martins

Lucas Martins

É triste constatar como nos acostumamos a negligenciar os problemas das empresas que usamos diariamente. Assim como o autor, muitos de nós já se viram presos em um ciclo onde as conveniências momentâneas mascaram graves desafios éticos e morais. A jornada para fora pode ser dolorosa, mas é essencial para mantermos nossas consciências intactas.

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