Recentemente, casos de pessoas se tornando excessivamente envolvidas com a Inteligência Artificial (IA) têm chamado atenção, especialmente em situações que comprometem a saúde mental. Essa preocupação ganhou destaque após um vídeo perturbador postado por Geoff Lewis, sócio da Bedrock e investidor inicial da OpenAI, em sua conta no X.
No vídeo, Lewis descreve um sistema não-governamental que afirma ter sido criado para TARGETE-LO, mas que posteriormente alargou seu alcance a outros 7.000 indivíduos. Sua publicação引发了 online concerns sobre se a IA contribuiu para as crenças de Lewis.
Além disso, relatos detalhados de casos como o de um homem que desenvolveu uma fixação por ChatGPT e sofreu consequências graves, incluindo hospitalização, ilustram os perigos da obsessão por IA. Outro exemplo é a morte de Sewell Seltzer III, um adolescente que suicidou-se após se envolver emocionalmente com uma IA disfarçada como Daenerys Targaryen.
Esses casos levantam questões fundamentais: as pessoas estão desenvolvendo doenças mentais devido à interação com a IA ou já possuíam predisposição? Especialistas apontam que, em muitos casos, as condições prévias existiam, mas a IA pode ser um gatilho. Pesquisas da MIT e da OpenAI já buscam monitorar os efeitos mentais do uso intensivo de IA.
Apesar da raridade dos casos relatados, Etienne Brisson, fundador do projeto The Human Line Project, alerta que a situação pode se tornar uma crise global de saúde mental. Ele afirma que legisladores e reguladores precisam agir urgentemente.