A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para manter Marcelo Costa Câmara em prisão preventiva. O caso envolve tentativas de interferência na delação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.
Contexto:
Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), foi preso pela primeira vez entre janeiro e maio de 2024 após ser acusado de participar de um plano que visava ao assassinato do ministro Alexandre de Moraes, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Em fevereiro desse ano, a PGR denunciou Câmara por organizar uma conspiração armada contra o Estado Democrático de Direito.
Desenvolvimento:
Câmara foi libertado em maio de 2025 com medidas cautelares, incluindo proibição de usar redes sociais e contato com investigados. No entanto, após seu advogado ter enviado prints de conversas com Mauro Cid, Moraes revogou a liberdade provisória.
Impacto:
Essa decisão reflete o ambiente tenso da política brasileira, onde alianças e traições são frequentes. A tentativa de obter informações sigilosas para anular a delação de Cid sugere uma lógica conspiratória que transcende o indivíduo, representando um fenômeno mais amplo na luta por poder.