A era da nuvem no governo federal dos EUA está oficialmente aquecida com um novo contrato de US$ 1 bilhão entre a administração pública e a Amazon Web Services (AWS). Trata-se de uma parceria que promete revolucionar a infraestrutura tecnológica do país, migrando sistemas legacy para a nuvem de forma mais eficiente e econômica.
O acordo, anunciado recentemente, concede créditos às agências federais para uso em adoção de cloud, treinamento e modernização de infraestrutura. Segundo Michael Rigas, administrador interino da GSA (Agência de Serviços Gerais), esta parceria permitirá que o governo reduza custos, melhore serviços e adote tecnologias inovadoras, como a inteligência artificial.
Este contrato é parte do programa OneGov, que visa padronizar as compras governamentais para tornar o processo mais eficiente e menos burocrático. Ao eliminar negociações individuais, a GSA estima que o governo possa economizar tempo e recursos, focando em contratos amplos e standard.
Curiosamente, este anúncio ocorre no mesmo contexto em que o Microsoft foi acusado de usar mão-de-obra chinesa para atender clientes governamentais nos EUA. Enquanto isso não se relaciona diretamente com a AWS, é um lembrete de que a nuvem governamental também carrega desafios éticos e geopolíticos.
A era da nuvem no governo americano está longe de ser simples. É uma jornada cheia de promessas tecnológicas, mas também repleta de questões sobre soberania digital e confiança em parceiros privados.