Hotéis de Belém atrapalham COP30: países pressionam Brasil para mudar evento

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A COP30, maior conferência climática da ONU na Amazônia, corre o risco de não acontecer em Belém do Pará. A razão? Os altos preços cobrados pelos hotéis locais estão causando revolta entre os países participantes.

Segundo André Corrêa do Lago, presidente da COP30, representantes internacionais vêm reclamando que os valores das diárias chegam a ser 15 vezes o normal. 'Há uma sensação de revolta, especialmente por parte dos países em desenvolvimento', declarou ele.

Diárias que custavam US$ 220 estão sendo cobradas por até US$ 700. Para muitos, esse valor é inacessível. Até a Holanda, uma das maiores economias do mundo, pode reduzir sua delegação para metade se não houver soluções.

Enquanto isso, o Brasil trava uma batalha para conter os preços. Navios de cruzeiro foram contratados para oferecer 6 mil leitos adicionais e quartos acessíveis estão sendo reservados para países mais pobres. No entanto, a Lei Brasileira não permite fixar tarifas máximas.

Como reflexão, é triste ver que um evento tão importante para o meio ambiente está ameaçado por problemas econômicos. Afinal, a COP30 foi prometida como uma chance histórica de unir forças contra as mudanças climáticas. Agora, corre o risco de se tornar um exemplo de como os interesses financeiros podem atrapalhar até mesmo a salvação do planeta.

Enquanto você lê isso, em Belém, hotéis continuam cobrando preços exorbitantes, e o mundo todo observa. Será que alguém ouvirá as reclamações dos países? Ou será que a COP30 será mais uma vítima da ganância local?

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto os chefes de Estado se reúnem para discutir o clima, é preciso perguntar: até quando permitimos que interesses econômicos locais atrapalhem a busca por soluções globais? A COP30 é mais do que uma conferência – é uma chance de salvar o mundo. E esperamos que, dessa vez, ninguém precise dormir embaixo de um viaduto para chegar lá.

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