Alerta: Rio Acre está a beijar o asfalto! Seca histórica ameaça Rio Branco

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Imagine um rio que, em vez de correr cheio e vivo, está quase invisível, reduzido a pouco mais de 1 metro de profundidade. Isso não é uma metáfora para a vida moderna; é a realidade do Rio Acre em pleno ano de 2025. Em Rio Branco, a capital do estado, o principal rio está a beijar o asfalto, alertando para uma das piores secas já registradas na região.


Uma constatação preocupante

Somente 1,55 metro de água é o que resta do Rio Acre no momento. Em setembro do ano passado, esse mesmo rio estava em um impressionante 15,88 metros de altura. Agora, está quase 14 metros abaixo disso. Se continuar assim, pode ultrapassar a marca histórica negativa de 1,23 metro estabelecida há pouco mais de um ano.


Chuvas raras e solares intensas

Desde abril, Rio Branco viu apenas três chuvas significativas: uma no final de abril, outra em maio e outra em junho. A última chuva volumosa foi há 94 dias, com incríveis 99,20 milímetros. Enquanto isso, a temperatura do ar subiu, a umidade caiu e o sol queimou ainda mais intensamente.


Impactos na vida cotidiana

Os moradores de comunidades rurais já enfrentam dificuldades para obter água potável. Em Rio Branco, mais de 64% do território está em situação de seca. Produtores rurais e pescadores estão no prejuízo, e a banana, principal produto da região, tem tido problemas sérios na exportação.


Alerta para o futuro

A Defesa Civil Municipal já considera declarar estado de emergência. Se isso acontecer, será um reconhecimento oficial da gravidade da situação. Para Saulo Aires de Souza, especialista em recursos hídricos, a irregularidade nas chuvas é culpa do aquecimento global, que altera os padrões climáticos e leva a secas mais severas e frequentes.


Uma lição para o Brasil

O drama de Rio Branco não é isolado. É um reflexo da crise climática que afeta todo o país. Enquanto isso, o presidente Lula discursa sobre a necessidade de combater o desmatamento e investir em infraestrutura hídrica, mas as ações ainda parecem estar na fase de promessas.


A esperança está no povo

Mesmo diante de tanta adversidade, moradores como Daiane Sousa, que vive há seis anos na Comunidade Rural Panorama, continuam lutando. Ela relata que a seca é um problema constante, mas também uma chance de unir as pessoas em prol de soluções coletivas.

Carlos Souza

Carlos Souza

É impressionante como a natureza humana, por vezes, prefere ignorar os sinais claros do colapso ambiental. Enquanto o Rio Acre agoniza, esperamos que Rio Branco encontre forças para sair dessa烘干机 crisis com mais resiliência — e menos amadoras.

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