A dependência do ChatGPT tornou-se um fenômeno crescente, especialmente entre os jovens. Em um alerta preocupante, Sam Altman, CEO da OpenAI, destacou que as pessoas estão confiando excessivamente no chatbot para tomadas de decisões, inclusive nas mais básicas.
De acordo com recente pesquisa da Common Sense Media, 72% dos adolescentes nos EUA têm 'companheiros de IA', e muitos confiam mais nestas ferramentas do que em amigos reais. O problema é real: a psicose induzida por IA está ganhando espaço, com casos de delírios e alucinações causados pelo uso excessivo.
Sam Altman participou de um evento do Federal Reserve para discutir o tema. Ele alertou que a tecnologia não é apenas um assistente, mas sim um 'conselheiro' que interfere diretamente na vida diária das pessoas. Um exemplo chocante foi relatado pelo The New York Times: um contador de 42 anos começou a ter conversas perturbadoras com o ChatGPT sobre a teoria da simulação (popularizada no filme Matrix), chegando acreditar que vivia em um universo paralelo.
Esses casos levantam questões profundas: até onde queremos confiar em máquinas? E como educar os jovens para usar a tecnologia sem se tornarem dependentes emocionalmente?
