Economia Solidária: O Novo Levanramento Nacional dos Pequenos Negócios

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A economia solidária, aquela que emerge das mãos e mentes dos próprios trabalhadores, está ganhando mais espaço no Brasil. Com o apoio do Ministério do Trabalho, por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária, um amplo levantamento nacional visa identificar e incentivar negócios geridos pelas próprias pessoas que neles laboram.


Essa iniciativa não é apenas uma moda passageira. Ela surge como resposta à necessidade de oferecer alternativas de desenvolvimento econômico mais justas e inclusivas. Imagine um país onde o artesanato, a agricultura familiar, a reciclagem e as confecções não só movimentam recursos, mas também empregos e sonhos.


Segundo Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula em seus dois primeiros mandatos e hoje à frente da Secretaria Nacional, a economia solidária é 'oriunda dos setores populares que, em geral, ocupam parte da informalidade no País'. Em outras palavras, estamos falando de um movimento que transforma necessidades em oportunidades.


Os números são impressionantes. Em 2013, o cadastro já reunia 27 mil empreendimentos, envolvendo dois milhões de trabalhadores, principalmente mulheres. Hoje, a economia solidária movimenta mais de R$ 65 bilhões por ano – quase 2% dos rendimentos do trabalho no país.


Enquanto isso, o Palácio do Planalto está reunindo delegados para a quarta Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária. Afinal, como disse Lula em um discurso recente: 'A economia solidária é a cara do Brasil que queremos construir' – ou pelo menos, é o que ele diz.

Bruno Lima

Bruno Lima

Enquanto o país investe naqueles que realmente movimentam a economia, talvez devêssemos refletir: será que estamos valorizando o suficiente aqueles que já estão fazendo a diferença?

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