Em tempos de política brasileira, é sempre fascinante assistir à dança das alianças e desilusões. Eduardo Bolsonaro, o filho trapalhão da família que odeia o trânsito, viu-se recentemente envolvido em uma nova onda de especulações sobre seu futuro político. E para variar, ele próprio culpa os Estados Unidos por qualquer eventual salvação que seu pai, Jair Bolsonaro, possa vir a precisar.
Recentemente, Trump jogou água fria na ideia de intervir em favor do presidente brasileiro, após Lula ter ignorado uma carta desafiadora enviada pelo magnata americano. Afinal, Trump está mais interessado em se vingar do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, ameaçando impor sanções a membros da Corte. Tudo isso porque Bolsonaro insiste em jogar os Estados Unidos contra o Brasil em uma aposta política que não sai do papel.
A situação é tragicômica: Eduardo Bolsonaro, que já tentou se posicionar como um herdeiro político de seu pai, agora parece mais um garoto mimado que culpa os outros por seus fracassos. Ele nutre a esperança de que Trump interaja positivamente com o Brasil, mas o próprio Trump já deixou claro que não está interessado em defender Bolsonaro e sua família.
Afinal, por que alguém como Trump, que claramente odeia Lula e odeia mais ainda a esquerda brasileira, iria querer se meter na vida interna do Brasil? Ainda mais quando o próprio presidente brasileiro já mostrou que está disposto a negociar sem dar muitos recuos. O jogo político, nesse momento, parece ser ganha-ganha para Lula e perda-perda para Bolsonaro.
Enquanto isso, o tempo passa, e os brasileiros se perguntam: será que Eduardo Bolsonaro já percebeu que, no final das contas, ele próprio pode ser o maior inimigo de seu pai? Ou será que ele ainda acredita piamente que Trump virá com um resgate político para salvar a família?
A realidade é que, em política, os sonhos costumam terminar em pesadelos. E Eduardo Bolsonaro pode estar prestes a descobrir isso de maneira dolorosa.
