Quando o diretor Iain Morris foi contatado para dirigir Meu Ano em Oxford para a Netflix, ele inicialmente pensou que havia sido encaminhado por engano. Conhecido por sua obra prima de comédia britânica The Inbetweeners, Morris nunca imaginara se envolver em um romance. No entanto, o roteiro cativante e romântico o fez reconsiderar.
"Este script chegou, e eu pensei: 'Eles pegaram a pessoa errada', porque era muito sincero e romântico", revela Morris à The Hollywood Reporter. Ele logo percebeu que o produtor Marty Bowen admirava seu trabalho e queria trazer um pouco da energia engraçada de The Inbetweeners para o filme.
A história acompanha Sofia Carson como Anna, uma jovem americana ambiciosa que viaja para a Universidade de Oxford em busca de seu sonho, e Core Mylchreest como Jamie, um professor encantador. Enquanto Anna planejava sua vida, tudo muda quando ela conhece Jamie. Apesar da conexão através da literatura e da poesia, o relacionamento dos dois é marcado pelo segredo trágico de Jamie: ele está lutando contra o câncer e decidiu interromper o tratamento.
Mostrando coragem, Morris aceitou desafios ao filmar uma história de amor envolvendo um personagem doente. "Amor, riso e tragédia andam juntos aqui", resume o diretor. Ele escolheu focar na vulnerabilidade humana em vez de cair no lugar-comum dos filmes de drama médico.
Uma cena memorável é a de karaoke, onde Anna convence Jamie a cantar. Enquanto Corey Mylchreest descreveu a cena como "dolorosa" para assistir, Morris viu nela uma oportunidade de mostrar a fragilidade e autenticidade de seu personagem.
Para Meu Ano em Oxford, Morris estabeleceu regras claras: nenhuma cama de hospital. "Quero que o filme tenha um sentimento de esperança e tristeza, não algo linear ou literal", explicou.
No final, vemos Anna continuando a vida em Oxford, seguindo os passos de Jamie como professora de literatura. "Ela encontrou seu propósito", resume Morris, orgulhoso.
